" Criei um aparelho para unir a humanidade, não para destruí-la. " - Santos Dumont

" Um prisioneiro de guerra é um homem que tentou matá-lo, não conseguiu e agora implora para que você não o mate. " - Winston Churchill
" Não sei como será a terceira guerra mundial, mas sei como será a quarta: com pedras e paus - Albert Einstein
" O objetivo da guerra não é morrer pelo seu país, mas fazer o inimigo morrer pelo dele - George S. Patton. "
" Só os mortos conhecem o fim da guerra " - Platão
"Em tempos de paz, os filhos sepultam os pais; em tempo de guerra, os pais sepultam os filhos." - Herodes

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Bell Huey II - Policia Civil / CORE

Tipo: Heicoptero multi-emprego
Fabricante: Bell Helicopter
Custo unitário: R$ 8 milhões, para a Policia Civil
Primeiro voo: 22 de outubro de 1956 Huey I
Inicio do serviço: 1959 Huey I até hoje, modernizado para a versão Huey II
Primeiros usuários: Exército Americano, Japão, Austrália, Filipinas e Brasil.
Total produzido: cerca de 16.000
Tripulação: 2
Capacidade: 4762 kg, incluindo 15 passageiros ou 6 atiradores
Comprimento: 17.4 m
Largura: 2.6 m
Diâmetro do rotor: 14.6 m
Altura: 4.4 m
Peso vazio: 2.365 kg
Peso carregado: 4.100 kg
Peso máximo de decolagem: 4.762 kg
Motor: 1× Honeywell T53-L-703 Huey II
Velocidade máxima: 240 km/h
Velocidade de cruzeiro: 212 km/h
Alcance: 469 km ou 3 horas de voo sem reabastecimento
Capacidade de combustivel: 799 litros
Altitude de serviço: 4.870 m, podendo aumentar de acordo com as condições do tempo
Razão de subida: 8.9 m/s
Armamento: apenas as armas que são utilizadas pelos atiradores que estão a bordo da aeronave

O programa de modernização do Huey I é o melhoramento de seu desempenho tornando-se o Huey II disponível hoje. O Huey II combina todos os componentes dinâmicos comerciais novos com um confiável motor Honeywell T53-L-703, aumentando seu desempenho em quase 275% em circunstâncias de temperaturas elevadas. Além, disso houve um aumento de carga útil do Huey II para 4762 kg, diminuindo em quase 30% os custos de operação. Com uma frota de cerca de 150 aeronaves em mais de 10 países, tornando-se a plataforma multi-emprego preferida de serviços públicos. O trabalho de modernização é feito pela BellAero localizado em Ozark, Alabama nos Estados Unidos, ficando ela encarregada por cerca de 90% das modernizações até agora. Além do que a modernização, é feita a partir da fuselagem básica do UH-1H, utilizando aviônicas e equipamentos de última geração. Cabendo ao Huey II missões de transporte de tropas em altas altitudes, na evacuação médica em condições quentes do deserto, transporte VIP e no caso da Policia Civil do Rio de Janeiro o combate ao narcotráfico com seu modelo blindado, inclusive as pás da hélice.
O "caveirão do ar", que vai ficar a cargo da Coordenadoria de Recursos Especiais, a Core, será utilizado, em operações planejadas pela Secretaria de Segurança com participação da Polícia Civil. O governo do Rio informou ainda que a compra ocorreu como uma espécie de resposta às tentativas dos criminosos em atingir os helicópteros em outras oportunidades.Em novembro de 2007, o policial civil Eduardo Mattos foi baleado na cabeça e morreu quando estava a bordo de um helicóptero da Polícia Civil e participava de uma operação na região do Morro do Adeus, no subúrbio do Rio.
Huey II FOTO 1,Huey original,FOTO 3,FOTO 4,FOTO 5

sábado, 15 de agosto de 2009

McDonnell F-101 Voodoo

Tipo: Caça, escolta e reconhecimento
Fabricante: McDonnell Aircraft
Primeiro voo: 29 de Setembro de 1954
Inicio do serviço: Maio de 1957
Retirado do serviço: 1972 Canadá, USAF 1982, US Navy 1984
Primeiro usuário: United States Air Force
Total produzido: 807
Custo unitário: US$ 1.276,145 (RF-101C), US$ 1.754,066 (F-101B)
Desenvolvido a partir: do XF-88 Voodoo
Variantes: CF-101 Voodoo
Tripulação: 2
Comprimento: 20.55 m
Envergadura: 12.09 m
Altura: 5.49 m
Area das asas: 34.20 m²
Peso vazio: 12,925 kg
Peso máximo: 20,715 kg
Peso máximo de decolagem: 23,770 kg
Motor: 2 turbinas Pratt & Whitney J57-P-55 com pós combustão
Empuxo: 11.990 lbf (53.3 kN) cada turbina
Empuxo com´pós combustão: 16,900 lbf (75.2 kN) cada turbina
Capacidade de combustivel interna: 7.771 litros ou 11.178 litros com dois tanques externos
Velocidade máxima: 1.825 km/h a 10.500 m
Raio de alcance: 2.450 km
Altitude de serviço: 17,800 m
Razão de subida: 250 m/s
Armamentos: 4 misseis AIM-4 Falcon ou 2 misseis AIM-4 Falcon e 2 misseis AIR-2 Genie com ogiva nuclear.

O F-101 Voodoo da McDonell era um caça, projetado inicialmente para escolta de bombardeiros de longo alcance, tambem conhecido como um caça de penetração em território inimigo, o Voodoo foi desenvolvido como um caça bombardeiro nuclear e reconhecimento fotográfico. As versões foram modificadas até chegar ao avião de interceptação para qualquer tempo, usado pela Guarda Nacional e a Força Aérea Canadense. O Voodoo teve uma carreira curta como caça, mas as versões de reconhecimento foram muito usadas, junto aos aviões U-2 da USAF e RF-8 Crusader da Marinha, o F-101 Voodoo foi usado durante a crise dos misseis em Cuba e muito usado durante a Guerra de Vietnã, usados até 1982 pela Guarda Nacional e anos 80 no Canadá até a entrada dos F-18 Hornet.
O F-101 foi reconfigurado como caça bombardeiro, para transportar uma única arma nuclear para o uso contra alvos no campo de batalha tais como aeródromos. Varios problemas foram identificados durante o desenvolvimento, sendo estes reparados, cerca de 2.300 melhorias foram feitas nos aviões entre 1955 e 1956 antes que a produção recomeçasse em novembro de 1956. O primeiro F-101A foi entregue em maio de 1957, substituindo o F-84F Thunderstreak. O F-101A tinha duas turinas Pratt &Whitney J57-P-13, permitindo uma boa aceleração, bom desempenho, facilidade de penetrar a baixa altitude em vôo nivelado e uma velocidade máxima de Mach 1.52, o Voodoo tinha uma grande capacidade interna de combustível permitindo um voo de aproximadamente 4.828 km sem abastecimento. Projetado com um sistema de tiro controlado por radar MA-7, para uso ar-ar e ar-superficie, usado em conjunto com um sistema de bombardeio de baixa altitude MA-2 para disparo de armas nucleares do tipo Mk 28, Mk 7, do Mk 43, e do Mk 57. Possuia quatro canhões de 20mm M39. O F-101 bateu o recorde de velocidade alcançando 1.942 km/h em 12 de dezembro de 1957. Em 27 de novembro de 1957, um RF-101C registrou outro recorde agora de distância percorrida de Los Angeles a Nova Iorque um voo leva 6 horas e 46 minutos. Um F-101A voou de Carswell, Texas até Bermuda sem reabastecimento.
F-101 VOODOO FOTO 1,FOTO 2,RETIRANDO FILME DAS CAMERAS - 1967,FOTO 4,FOTO 5

domingo, 9 de agosto de 2009

Republic P-47 Thunderbolt

Tipo: Caça e bombardeiro
Fabricante: Republic Aviation
Primeiro voo: 6 de Maio de 1941
Inicio do serviço: 1942
Retirado do serviço: 1955 da Guarda Nacional
Primeiros usuários: Força Aérea, Exército Americanos e Força Aérea Brasileira
Total produzido: 15.686
Custo unitário: US$ 85.000 em 1945
Tripulação: 1
Comprimento: 11.00 m
Envergadura: 12.42 m
Altura: 4.47 m
Aréa das asas: 27.87 m²
Peso vazio: 4.536 kg
Peso carregado: 7.938 kg
Peso máximo de decolagem: 7,938 kg
Motor: 1 motor radial Pratt & Whitney R-2800-59 twin-row, 2,535 hp (1,890 kW)
Velocidade máxima: 697 km/h a 9.145 m
Alcance: 1.290 km em combate e 2.900 km de voo
Altitude de seriço: 13.100 m
Razão de subida: 15.9 m/s
Armamento: 8 metralhadoras .50 (12.7 mm) M2 Browning, 1.134 kg de bombas, 10 foguetes de 127 mm não guiados em 5 pontos sob as asas.

O P-47 Thunderbolt, era o maior caça da época, o mais pesado e o mais caro da história. Era um dos principais caças das USAF e Exécito americano na segunda guerra mundial, e igualmente usado em outras forças aéreas aliadas. O P-47 era eficaz no combate aéreo, mas seu ponto forte era o ataque ao solo. Tinha oito metralhadoras .50, quatro em cada asa. Quando carregado podia pesar até oito toneladas, hoje poderia ser comparado ao A-10 Thunderbolt II. O P-47 tinha grande velocidade de mergulho e bom desempenho em grandes altitudes. O turbo compressor do P-47 deu uma grande potência em grandes altitudes a 8.230 m e acima de 9.144 m onde o ar é rare efeito, o Thunderbolt se tornou rápido e rigoroso em relação a outros aviões. O sucesso inicial do P-47 em combates aéreos era devido as taticas, economia de energia em mergulhos a grandes altitudes, sendo que nenhum caça a pistão alemão poderia alcança-lo, podendo chegar a 885 km/h. Devido a sua robustez o P-47 podia sofrer grandes danos e mesmo assim trazer seu piloto de volta a sua base. O Thunderbolt terminou a segunda guerra mundial com cerca de 3.752 aviões abatidos, voando cerca de 746.000 missões, perdendo cerca de 3.499 aviões em todos os tipos de combates. Na Europa nos três primeiros meses de 1944, quando as indústrias alemãs e Berlim foram pesadamente atacadas por aviões P-47, eles abateram cerca de 570 aviões alemãos, chegando a 900 nos primeiros seis meses de 1944, voando em 423.435 missões mais do que os P-51s, P-38s e P-40s juntos. Até o fim da guerra, o 56th FG era a única unidade que voava o P-47, pela preferência, em vez do P-51, a unidade reivindicou 665 vitórias no ar, 311 em terra com um custo de 128 aviões. No Pacífico, o coronel Neel E. Kearby da Força Aérea destruiu 22 aviões japoneses e foi concedido a ele a medalha de honra para uma ação em que abateu seis caças inimigos em uma única missão, mas foi abatido e morto em Biak, em março 1944. Já o Brasil recebeu centenas de aviões dos Estados Unidos na Segunda Guerra Mundial,
quando se decidiu enviar um grupo de caça à Europa, a Força Aérea Brasileira optou pelo emprego dos P-47. A Força Aérea Brasileira operou na Itália com o Primeiro Grupo de Aviação de Caça , denominado Senta a Pua, subordinado ao 350º Grupo de Caça da 12ª Força Aérea do Exército dos Estados Unidos. O Primeiro Grupo de Aviação de Caça da Força aérea Brasileira foi condecorado em 1986, pelo Governo Norte Americano, com a Presidential Unit Citation, pela sua atuação na Segunda Guerra Mundial no teatro de operações do Mediterrâneo. Somente mais duas unidades aliadas não americanas receberam esta condecoração. A FAB recebeu um total de 118 aviões sendo um do modelo P-47B, recebido no Brasil em novembro de 1944 e utilizado para treinamento de alunos na Escola Técnica de Aviação e 117 P-47D sendo que 48 foram recebidos na Itália inda durante a guerra, tendo perdido 19 em combates e 4 em acidentes. Os 25
P-47D que sobreviveram à guerra retornaram ao Brasil juntamente com mais dezenove recebidos nos Estados Unidos para repor as perdas da guerra. Depois, o Brasil recebeu mais cinqüenta aeronaves que ficaram em operação até 1958. Ainda sobrevivem no Brasil quatro aeronaves sendo que duas estão no Museu Aeroespacial no Rio de Janeiro, uma em condições de vôo, uma no Museu Asas de Um Sonho, na cidade de São Carlos - SP e uma no Museu Casa do Expedicionário em Curitiba, Paraná.
P-47 THUNDERBOLT FOTO 1,FOTO 2,FOTO 3,FOTO 4,FOTO 5